DOs and DON'Ts

Há dias folheei uns livros de boas maneiras, e confesso que fiquei de boca aberta com o tipo de escrita e a "obrigatoriedade" do que é recomendado.
Fala-se de tudo de uma forma tão intransigente que me faz confusão. É certo que às vezes é bom conhecermos a etiqueta para, a partir daí, tomarmos as nossas próprias decisões sobre a forma como queremos agir. E também acho que, se não formos objectivos, corremos o risco de escrever um texto sem conteúdo absolutamente nenhum. No entanto, há certas sugestões que não são regras nem verdades absolutas e que, por isso, devem ser referidas com algum cuidado.

Um desses livros tem uma parte a falar sobre casamentos, e achei estranha a perspectiva tão enviesada com que o tema é abordado. E fala inclusive das frases que os convidados devem dizer à noiva, ao noivo e aos pais!!
A verdade é que tenho lido imensos textos desse género. Dizem, por exemplo, o que o convite deve incluir (colocando apenas 1 possibilidade), quem deve comprar os ramos, quem deve oferecer o quê, o que compete a cada um pagar, como deve ser o anel de noivado (mais uma vez, não mostrando mais do que uma opção), como deve ou não deve ser o vestido de noiva, entre outras coisas de decisão tão pessoal.
Eu acho que a melhor forma de ajudar é mostrar as diferentes possibilidades, de forma a que as pessoas tenham uma base de apoio para poderem fazer uma festa personalizada. Claro que eu própria tenho determinadas regras básicas (como não ir de branco nem de preto enquanto convidada, ou não usar um vestido comprido se o casamento for de manhã, por exemplo), e por isso talvez contra mim fale, mas em imensos pormenores acho importante informar sem limitar.