Acho que nunca sonhei com o dia do casamento. Faz-me bem viver um dia de cada vez, e era precisamente isso que acontecia quando era mais nova.
Sempre fui fascinada por vestidos de festa e por vestidos de noiva, é certo, mas é sobretudo por serem obras de arte. Admirava e admiro a harmonia e a sumptuosidade que transmitem, e observá-los é, para mim, quase como observar um quadro de um grande pintor, com a vantagem de que os vestidos têm movimento e diferentes texturas.
Sempre procurei imagens de vestidos e, sempre que me era possível, observava montras e entrava nas lojas só para poder vê-los de perto.
No entanto, nada disso se relacionava com o sonho do meu próprio casamento ou com a ideia de príncipe encantado. Não sei se terá a ver com um certo pragmatismo ou uma certa insensibilidade, mas a verdade é que nunca prestei grande atenção a histórias de encantar. Talvez como consequência disso, nunca desejei ser princesa, nem sequer por um dia.
Quando surgiu a ideia de casar, confesso que tudo aquilo ainda me era muito estranho. Embora já tivesse pensado (e já tivéssemos falado) várias vezes sobre a vida em casal e em família, nunca me tinha imaginado no papel de noiva.
Com o passar do tempo fui-me habituando à ideia e, claro, uma das primeiras coisas que quis fazer foi precisamente ver e experimentar vestidos de noiva. Por mim poderia passar dias em lojas de vestidos! De qualquer forma, no momento da escolha o que mais me preocupava era encontrar um vestido que fosse uma espécie de segunda pele. Não queria transformar-me e não queria de forma alguma sentir-me ou parecer uma princesa. Queria olhar-me ao espelho e sentir que era eu, e queria que os outros olhassem para mim e vissem a mesma pessoa de sempre, embora mais feliz e possivelmente mais bonita. Não sei se alguma vez senti o tal "click", mas o que é certo é que percebi que aquele vestido tinha tudo a ver comigo e consegui que muitas das outras pessoas também percebessem.
E, embora no dia do casamento não achasse que estava num conto de fadas ou num sonho tornado realidade, a felicidade que sentia e que (acima de tudo) percebi que as pessoas próximas sentiam acabou por ser muito melhor do que qualquer história de encantar.
E será que foi o dia mais feliz da minha vida? Sinceramente, espero que não!
Sempre fui fascinada por vestidos de festa e por vestidos de noiva, é certo, mas é sobretudo por serem obras de arte. Admirava e admiro a harmonia e a sumptuosidade que transmitem, e observá-los é, para mim, quase como observar um quadro de um grande pintor, com a vantagem de que os vestidos têm movimento e diferentes texturas.
Sempre procurei imagens de vestidos e, sempre que me era possível, observava montras e entrava nas lojas só para poder vê-los de perto.
No entanto, nada disso se relacionava com o sonho do meu próprio casamento ou com a ideia de príncipe encantado. Não sei se terá a ver com um certo pragmatismo ou uma certa insensibilidade, mas a verdade é que nunca prestei grande atenção a histórias de encantar. Talvez como consequência disso, nunca desejei ser princesa, nem sequer por um dia.
Quando surgiu a ideia de casar, confesso que tudo aquilo ainda me era muito estranho. Embora já tivesse pensado (e já tivéssemos falado) várias vezes sobre a vida em casal e em família, nunca me tinha imaginado no papel de noiva.
Com o passar do tempo fui-me habituando à ideia e, claro, uma das primeiras coisas que quis fazer foi precisamente ver e experimentar vestidos de noiva. Por mim poderia passar dias em lojas de vestidos! De qualquer forma, no momento da escolha o que mais me preocupava era encontrar um vestido que fosse uma espécie de segunda pele. Não queria transformar-me e não queria de forma alguma sentir-me ou parecer uma princesa. Queria olhar-me ao espelho e sentir que era eu, e queria que os outros olhassem para mim e vissem a mesma pessoa de sempre, embora mais feliz e possivelmente mais bonita. Não sei se alguma vez senti o tal "click", mas o que é certo é que percebi que aquele vestido tinha tudo a ver comigo e consegui que muitas das outras pessoas também percebessem.
E, embora no dia do casamento não achasse que estava num conto de fadas ou num sonho tornado realidade, a felicidade que sentia e que (acima de tudo) percebi que as pessoas próximas sentiam acabou por ser muito melhor do que qualquer história de encantar.
E será que foi o dia mais feliz da minha vida? Sinceramente, espero que não!
3 comentários:
Olha sou solteira mas, até certo ponto, revejo-me no teu texto.
Adoro vestidos de noiva, os tecidos, os pormenores deixam-me em estado de admiração. Mas não creio que quando casar use um, porque simplesmente seria uma personagem, a rapariga que u sou nunca usaria um vestido enorme de princesa para casar. Mas lá que são bonitos, são!
Eu tal como tu sempre tive o fascínio dos vestidos de noiva, desde que me lembro de ser gente. Mas também sempre tive o sonho de casar, da festa, do vestido, tudo a que tinha direito! No entanto na altura de escolher o vestido, tive a preocupação de escolher um que fosse a minha cara e com que me identificasse a 100%, jamais quereria sentir que estava mascarada! Penso que os vestidos são uma coisa muito pessoal de cada noiva, por isso se diz que as noivas são sempre bonitas :)
Bjs
Oi! O casamento é só o culminar de muitos dias felizes e não necessáriamente o mais feliz! É um dia importante em que damos um passo na vida muito importante. Muitas pessoas esquecem de que o casamento não passa de um contrato e sem dúvida o pior contrato das nossas vidas. É para o bem e para o mal, conheço muitos casos em que um dos conjugues se aproveita da situação! A harmonia familiar não se vê pelo preço do vestido nem pelo tamanho da casa. Somos nós que fazemos os nosso conto de fadas e a fantasia tem que fazer parte da relação, se não é uma monotonia! Não achas?
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